Legenda: Crime aconteceu dia 02 de setembro de 2009(quarta-feira), no posto de combustível em frente à Igreja Universal, na avenida Salgado Filho. O PM levou dinheiro e cigarros
Elinôra Martins - elinoramartins@yahoo.com.br
O soldado PM Jouber Teixeira Lopes, 32 anos, foi assassinado na noite do 2 de setembro de 2009, após assaltar o posto de combustíveis em frente ao templo da Igreja Universal do Reino de Deus, situado na avenida Salgado Filho, no bairro de Lagoa Nova. O policial estava de férias e deveria se apresentar ao trabalho amanhã, dia 4. Como o crime aconteceu ainda não está muito claro, uma vez que os funcionários do estabelecimento se negaram a contar o fato a este vespertino. E o gerente disse que não trabalhava na hora, portanto não sabia dizer o que havia ocorrido.
Informações extra-oficiais, porém, dão conta que o soldado teria assaltado o posto, levando cigarros e dinheiro, e quando já estava fugindo foi atingido por um disparo de arma de fogo nas costas. O fato teria ocorrido por volta das 22 horas.
Ele ainda tentou correr, mas tombou na rua Coronel Auris Coelho, próximo ao Hospital do Coração. O tiro supostamente teria sido disparado pelo vigia do posto. Porém o gerente informou que o vigia não trabalhou na noite de ontem no local, que fica aberto 24 horas.
Populares ainda disseram que o policial estava em uma moto com um comparsa. No entanto, esse segundo assaltante ainda não havia sido localizado pela polícia até o fechamento desta edição. O inquérito policial transcorrerá pelo 5° Distrito Policial (Cidade da Esperança).
Histórico
Jouber Lopes era natural do Rio de Janeiro e havia entrado na Corporação do Rio Grande do Norte no ano de 2007. Ele estava lotado na Companhia de Turismo (CipTur); e sempre apresentou problemas de desvio de conduta militar.
De acordo com o comandante do Policiamento Metropolitano, coronel Francisco Canindé de Araújo, o soldado apresentava, constantemente, atestados médicos e, por este motivo, já havia sido instaurado várias sindicâncias, inclusive com punição de prisão em agosto do ano passado, após ser preso em flagrante por posse ilegal de arma e disparos em via pública, no bairro Planalto.
Em decorrência de diversos problemas, em março deste ano, no dia 16, coronel Araújo pediu à corregedoria que fosse aberto um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para dar início ao processo de exclusão do soldado.
Fonte: Jornal de Hoje, postado no site da PRIMEIRA COMPANHIA DE POLÍCIA MILITAR DO QUINTO BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR - NATAL-RN
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